Tenho procurado sensibilizar para a importância da Gestão e do Planeamento atempado da Longevidade.
Tenho procurado sensibilizar para a importância da Gestão e do Planeamento atempado da Longevidade.
Quando falo sobre o impacto financeiro da reforma na vida das pessoas, sinto que sou o Arauto de mensagens menos positivas:
São assuntos que normalmente as pessoas não pretendem discutir ou sentem repulsa em antecipar;
São matérias que serão tratadas a seu tempo, não agora, quando existem outras prioridades;
Muitos confiam plenamente no sistema, na segurança social, pois descontaram os valores corretos e, por isso, esperam receber aquilo a que têm direito;
Outros creem que o país tem vindo a receber muitos imigrantes que estão a sustentar e a equilibrar o sistema social e que esse problema não se coloca.
Eu trago a lume esta discussão:
A condição económica que vamos usufruir nos últimos anos de vida é assunto de superior importância e prioritária.
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Preferem ser vocês, hoje, a tomar uma das decisões mais importantes da vossa vida ou vão entregar nas mãos de outros essa responsabilidade? E a quem? Aos vossos filhos? Aos meus, imagino-os a viver longe, quem sabe nómadas digitais que me visitam quando puderem ou entenderem. São fruto de outra geração, não são como eu que procuro estar o máximo de tempo com a minha mãe nonagenária, enquanto está saudável, lúcida, autonoma e ativa!
Por outro lado, não existem pessoas que assegurem os descontos necessários que garantam a nossa reforma.
De facto, o mundo está a atravessar uma mudança de paradigma. Segundo o estudo da “Aging In Place”, em 2050, todos os países terão a maioria da população com mais de 65 anos.
A “Super” Megatendência atual que alia o declínio da Taxa de Natalidade e o Prolongamento da Esperança de Vida, está a criar uma NOVA SOCIEDADE, muito mais velha e com diversas gerações a viverem em simultâneo.
As economias mais desenvolvidas vão ter populações reduzidas e mais velhas. Irá pois, ser necessário trabalhar mais tempo e surgirão necessidades de novos produtos e serviços de apoio e aconselhamento ao longo das várias fases de vida.
Nos últimos dias, a comunicação social tem abordado a temática das Pensões, (tema até aqui propositadamente esquecido pelos governantes) e das penalizações dos pensionistas atuais. Mas julgo premente e urgente refletirmos aprofundadamente sobre o impacto futuro nas nossas vidas.
As questões demográficas irão penalizar financeiramente os futuros reformados, assim como as empresas e os próprios estados.
O Diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto @José Manuel Varejão alerta para a falta de pedagogia da Poupança no nosso país!
“O impacto será sentido por toda a população, mas as pessoas que serão mais afetadas serão aquelas que têm menor capacidade de poupança.
Estão previstos cortes absolutos de pensões de 30% nos próximos anos e 50% dentro de 20 anos.”
Defendo que a gestão da longevidade não se faz aos 80, mas desde os 50 anos; melhor ainda, desde a juventude! Assim, é necessário fomentar a literacia financeira junto dos jovens, que serão os seniores do futuro.
Temos de tomar consciência que a reforma que vamos auferir não satisfará a qualidade de vida que preconizamos para a nossa longevidade pessoal. É fundamental incluir os termos POUPANÇA e INVESTIMENTO no nosso léxico gramatical, bem como nos nossos hábitos diários. Eles serão importantes complementos futuros da reforma base que iremos auferir.
Faltam políticas públicas! Perante um Estado letárgico e incapaz de implementar medidas estruturantes, cabe a cada um de nós fazê-lo!
Para melhorar a nossa sustentabilidade financeira futura, temos de, com a devida antecedência, tomar Decisões de Poupança, de Financiamento, de criação de Projetos de vida: Empreendedorismo (Social e Empresarial), Auto-Emprego ou outros.
É necessário investir e ter coragem para arriscar: #Aprender #Empreender #Coocriar novos projetos, para garantir um complemento à reforma base e simultaneamente viver mais envolvido na comunidade e na sociedade, sentir-se mais útil e realizado.
É assim que já se vive no Japão, pais de centenários!
Partilho convosco o LEMA da Longevidade que preconizo para mim e para todos: “Ser maior de 50, ter maturidade para ser dona de mim mesma e querer planear a minha longevidade, de uma forma holística em todos os aspetos da vida”.
A Longevidade deve ser saudável, ativa, inclusiva e participativa, com tempo para sonhar e viver novas oportunidades.
Precisa de uma bengala, para tomar alguma decisão?
Acompanho e faço mentoria a pessoas com mais de 50 anos, que querem aprender, reaprender e começar mais uma vez!
Graça Almeida – Mentora Profissionais Seniores
Sabia que pode simular o valor e a idade da sua reforma?
A Segurança Social disponibiliza online um simulador que permite fazer o cálculo do valor da pensão por velhice ou invalidez.
Sugiro que leia o artigo da Fernanda Cerqueira na Impulso Positivo 26/05/2022
Fontes:
Forum – Transição para a Reforma – Desafio às Organizações e às Pessoas – Fundação Cupertino Miranda – Intervenção de José Manuel Varejão – Diretor Faculdade de Economia da Universidade do Porto
Impulso Positivo – artigo A pensar em reformar-se? Simule o valor da sua pensão na Segurança Social – Fernanda Cerqueira